quinta-feira, 19 de junho de 2014

Morte









Morte...



Nunca se arrependa do bem que você fez, mesmo que tenha apenas se deparado com ingratidão.

O bem que você faz hoje pode até ser esquecido amanhã, mas faça o bem assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros.



Nem que isso custe a morte da LOBA...



Dryca, 2014

sábado, 14 de junho de 2014

Desarmada





Desarmada


Com quantas armas se faz uma guerra? Hoje essa pergunta tem resposta, nenhuma. Basta um coração verdadeiro e um forasteiro querendo brincar pra destruir o outro de forma atroz. Quantos tiros são disparados num embate? Nenhum. Basta uma palavra solta ao vento, ilusória, vil e mentirosa. Quantos corpos ao chão foram deixados ao longo dessa vida... Vivos ou mortos e quantos conquistados? Muitos, na trajetória de um conquistador, muito são seus troféus.

Meu sangue foi derramado, foi bebido e usufruído pelo caçador. Presa fácil? Talvez. Hábil ele foi, mais jamais ele saberá a dor que causou ao dilacerar um coração verdadeiro e fiel como o meu, entregue e dedicado a um futuro insólito mais tão inspirador... jamais saberá.

Tenho no meu peito uma dor que não passa, tenho nos meus olhos lágrimas que insistem em cair, e ele, o caçador, nem olhou pra trás, acostumado a caçar e dilacerar sua caça e não ter piedade. No pain no again.

Como foi dolorido o perfume da rosa, como foi profundo e fatal a dor dos seus espinhos, como sangra os cortes na minha pele. Como sarar essas feridas? Eu me pergunto sempre, eu quero, juro, mais não consigo, pois dói demais.

Ao paraíso eu nunca fui, ele nunca me levou, mais talvez agora eu vá...

Pois a morte me cairia bem...

Dryca 2014