Dryca poesia e vida
domingo, 14 de dezembro de 2014
Era uma vez ...
Era uma vez ...
Era uma vez uma menina cega, que gostava de passear por todos os lugares e conhecer pessoas. Um dia ensolarado ela conheceu um lugar lindo, cheio de garotos e garotas divertidas e começou a brincar nesse parque todos os dias, lá se sentia feliz.
Brincando um dia um garotinho lhe deu uma rosa, ela ficou feliz, não podia vê, mais sentia o perfume, agradeceu. E todos os dias o garotinho brincava com ela e ao final lhe presenteava com uma rosa, ela amava o perfume das rosas, mesmo sem vê-las.
Uma vez ela quis conhecer o local de onde vinham as rosas mais o garotinho disse não, ela ficou triste, mais respeitou o direito do garotinho e o segredo das rosas. Sentiu saudade do perfume, mais resolveu ficar com as lembranças das primeiras rosas. Mais sempre lembrava do garotinho...
Um dia uma garotinha com raiva do mundo quebrou a bengala da menina cega, ela não podia mais andar e passear por ai, tava triste demais pra isso. O que ela fez?
Nunca mais brincar com as outras crianças, nunca mais andar por ai, nunca mais o garotinho das rosas?
...
Dryca, 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Morte
Morte...
Nunca se arrependa do bem que você fez, mesmo que tenha apenas se deparado com ingratidão.
O bem que você faz hoje pode até ser esquecido amanhã, mas faça o bem assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros.
Nem que isso custe a morte da LOBA...
Dryca, 2014
sábado, 14 de junho de 2014
Desarmada
Desarmada
Com quantas armas se faz uma guerra? Hoje essa pergunta tem resposta, nenhuma. Basta um coração verdadeiro e um forasteiro querendo brincar pra destruir o outro de forma atroz. Quantos tiros são disparados num embate? Nenhum. Basta uma palavra solta ao vento, ilusória, vil e mentirosa. Quantos corpos ao chão foram deixados ao longo dessa vida... Vivos ou mortos e quantos conquistados? Muitos, na trajetória de um conquistador, muito são seus troféus.
Meu sangue foi derramado, foi bebido e usufruído pelo caçador. Presa fácil? Talvez. Hábil ele foi, mais jamais ele saberá a dor que causou ao dilacerar um coração verdadeiro e fiel como o meu, entregue e dedicado a um futuro insólito mais tão inspirador... jamais saberá.
Tenho no meu peito uma dor que não passa, tenho nos meus olhos lágrimas que insistem em cair, e ele, o caçador, nem olhou pra trás, acostumado a caçar e dilacerar sua caça e não ter piedade. No pain no again.
Como foi dolorido o perfume da rosa, como foi profundo e fatal a dor dos seus espinhos, como sangra os cortes na minha pele. Como sarar essas feridas? Eu me pergunto sempre, eu quero, juro, mais não consigo, pois dói demais.
Ao paraíso eu nunca fui, ele nunca me levou, mais talvez agora eu vá...
Pois a morte me cairia bem...
Dryca 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Hoje
Me identifiquei na hora que li, o que eu poderia dizer mais........ absolutamente nada...
No silêncio da noite, deixo-me ficar
Evoco os teus gestos e palavras
A saudade acaricia a tua ausência
À minha volta, o sentimento do já visto
Nem a poesia acalenta o fremir dos olhares
No ritmo das pálpebras
O murmúrio das lembranças
E a tua falta despida em minha solidão
Concedo-me ao desalinhar das emoções
E a alucinação de todas as vésperas
Em que te aguarda a minha espera
Evoco os teus gestos e palavras
A saudade acaricia a tua ausência
À minha volta, o sentimento do já visto
Nem a poesia acalenta o fremir dos olhares
No ritmo das pálpebras
O murmúrio das lembranças
E a tua falta despida em minha solidão
Concedo-me ao desalinhar das emoções
E a alucinação de todas as vésperas
Em que te aguarda a minha espera
No anunciar de um novo dia
O pensamento cruza o horizonte
Buscando nas asas da serenidade
Um pouso para o olhar
A voz da saudade cala-se em minhas mãos
Sabe que há palavras que não se escrevem
Necessitam apenas do aconchego do peito
E da cumplicidade do sentir inconfesso
O pensamento cruza o horizonte
Buscando nas asas da serenidade
Um pouso para o olhar
A voz da saudade cala-se em minhas mãos
Sabe que há palavras que não se escrevem
Necessitam apenas do aconchego do peito
E da cumplicidade do sentir inconfesso
Há no alvorecer que me espreita
Um perfume de solidão
Que me convida a introspecção
Em torno de mim, os sonhos e desejos
Que em vigília anseiam por nós
Nas paredes nuas
O eco da minha respiração suspensa
E a sombra da inquietude das minhas mãos.
Mesmo as coisas inanimadas
Aguardam o som dos teus passos
Enquanto te retardas
Em vidas que não são tuas
Um perfume de solidão
Que me convida a introspecção
Em torno de mim, os sonhos e desejos
Que em vigília anseiam por nós
Nas paredes nuas
O eco da minha respiração suspensa
E a sombra da inquietude das minhas mãos.
Mesmo as coisas inanimadas
Aguardam o som dos teus passos
Enquanto te retardas
Em vidas que não são tuas
By Fernanda Guimarães
Dryca, 2014
Dryca, 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
Só sinto
Só sinto
A imagem fala muito mais do que as palavras que eu possa dizer
Os sentimento que explodem dentro de mim são difíceis de expressar
Não sei falar, só sei sentir
Só sei chorar
Dryca, 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Mudança
Mudança
Preciso seguir em frente
Preciso te esquecer
Preciso mudar o foco
Preciso sobreviver
Dryca, 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Gozo
Gozo
Eu me deixei invadir
Respirei fundo e deixei o ar fluir
Energias correntes no universo a me possuir
Sonhos intermináveis de paixão a me consumir
Eu deixei surgir
Na minha pela macia e quente o suor expelir
O líquido da vida no meu ventre explodir
Suave e voraz no meu corpo existir
Foste um
Foste dois
Foste todo em mim
Fome de ti ....
Dryca 2014
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