Mergulho
Diante do
desconhecido eu mergulhei, sem medo, sem reservas, sem amarras. No profundo mar
escuro, de uma calma sedutora, uma temperatura inebriante e uma rebeldia
fascinante, me joguei, dei cambalhotas, saltos mortais, contigo era só
aconchego e nada me importava.
Não via você, só tua
alma enxergava e era por ela que eu me apaixonava. Deixei a porta aberta, aonde
você vinha e brincava. O terreno era meu, as regras eram suas e a gente se
adaptava.
Ate que tudo mudou...
Outras pessoas,
outros momentos, umas vindo e indo, outras oficialmente ficando e a magia e o
perfume das águas sumindo... Ainda sinto o fascínio das noites, pois elas se
enraizaram em mim, a música ainda embala meus sonhos e eu me pergunto por quê...
Dryca, 2012.
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