sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mergulho







Mergulho



Diante do desconhecido eu mergulhei, sem medo, sem reservas, sem amarras. No profundo mar escuro, de uma calma sedutora, uma temperatura inebriante e uma rebeldia fascinante, me joguei, dei cambalhotas, saltos mortais, contigo era só aconchego e nada me importava.

Não via você, só tua alma enxergava e era por ela que eu me apaixonava. Deixei a porta aberta, aonde você vinha e brincava. O terreno era meu, as regras eram suas e a gente se adaptava.

Ate que tudo mudou...

Outras pessoas, outros momentos, umas vindo e indo, outras oficialmente ficando e a magia e o perfume das águas sumindo... Ainda sinto o fascínio das noites, pois elas se enraizaram em mim, a música ainda embala meus sonhos e eu me pergunto por quê...




Dryca, 2012.

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