segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Agonia II








Agonia II


Às vezes eu me sinto só, perdida no meio das palavras, embalada no meio dos versos de uma música que me leva de mim...


Nos devaneios loucos de uma mente angustiada eu busco abrigo e aconchego nos sentimentos perdidos de um coração espremido numa angustia infinita...


A carne sangra, uma estocada, a carne treme, outra estocada, o grito vem, a dor se transforma em lágrimas, sem piedade outra estocada, minha carne dilacera...


Corro no meio da floresta onde nua, me sinto vestida de sonhos, selvagem em essência, segura de mim mesma...


Embora tudo seja simplesmente, um nada porque a morte me persegue num perfume de uma rosa...



Dryca, 2012.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Julgamento












Julgamento



As vezes é necessário sair de cena, descer as cortinas do teatro, rever as falas e tentar entender o por que das vaias...


O julgamento das pessoas doem na alma, principalmente quando você tem reservas suficiente e filtra de maneira ímpar os que podem chegar perto do seu coração, perto bem perto a ponto de conhecer quem verdadeiramente você é.


As magoas fazem parte da vida, ensinam, ou realmente tô certa ou errei profundamente com alguém...


Mais de uma coisa eu sei, tento e tento muito dar o melhor de mim aos que encontro no caminho da vida.


A liberdade de expressão, a falta de tabus são coisas que tenho, reflexos de uma criação ímpar que recebi de meus pais, na tentativa deles de me tornar uma pessoa madura e critica diante momentos vividos... Se eles acertaram ou não é algo que não posso julgar, afinal sou produto deles e desse processo...


Sou assim, sou sim, sou não, sou livre pra ser Eu. Mais não me julgue sem me vê de perto, e o perto que mais fala de mim é meu coração.


Dryca, 2013

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Meu vazio










Meu vazio.


Quando eu penso que tu estas aqui, tu foges

Meu coração pulsa diante de ti

Minha boca seca anseia por pela tua

Uma pele febril suplica por teu carinho

Já não vens mais

Lágrimas tomam vida própria

O vazio da tua ausência não se transforma

A saudade que fica me consome a alma

Suplico pela morte que demora...



"I have died every day waiting for you
Darling don't be afraid
I have loved you for a thousand years
I'll love you for a thousand more"



Dryca, 2013.