quarta-feira, 22 de maio de 2013

Máscaras





Máscaras


Quantas máscaras serão necessárias caírem para que eu possa poder vê a minha própria face?

Desvencilhar dos meus medos, percorrer os meandros dos meus pesadelos e enxergar frente ao espelho minha alma nua.

Querer enfrentar minha sombra apaixonada, esmagada pela dor do vazio. Vazio da esperança que se foi no lume da vela apagada na escuridão da noite.

Minhas máscaras insistem em não cair.

E uma lágrima borra meu rosto pintado de uma alegria farsante...



Dryca, 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário