domingo, 24 de junho de 2012

Meu caçador







Meu caçador


No desejo insano de ser caça
No delírio voraz que me passa
Fui mais que presa exposta e casta
Fui solta fera devassa


Sugaste meu fluido quente
Me destes fantasias ardentes
Gritos e gemidos inconsequentes
Vem meu caçador indecente!


Trêmula meu corpo espera
Tua invasão rígida e sincera
Na cama e nos lençóis sonhar
Brincar de guerra e me devorar


Num beijo espero sedenta
Provar teu corpo atenta
Cada centímetro sentir
Teu sexo inteiro a me possuir


Quanto mais ainda vou esperar
Rolo na cama de desejo
Imagino tua língua consumir meu medo
E assim perdida me encontrar
E inteiramente sua poder me entregar.




Dryca 2012




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