segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Meu pranto





Meu pranto



No dia que o peso apoderar-se dos teus ombros, e tropeçares, que a argila dance, para equilibrar-te!

E, quando teus olhos congelarem, por trás da janela cinzenta,

E o fantasma da perda chegar a ti... 

Que um bando de cores, índigo, vermelho, verde

E azul celeste, venha despertar em ti,

Uma brisa de alegria.


Quando a vela se apagar no barquinho do pensamento,

e uma sensação de escuro estiver sobre ti,

que surja para ti, uma trilha de luar amarelo,

para levar-te a salva pra casa.


Que o alimento da terra seja teu!

Que a claridade da luz te ilumine!

Que a fluidez do oceano te inunde!

Que a proteção dos antepassados,

esteja com você!


E assim... 

Autor desconhecido.



Dryca, 2012.

sábado, 27 de outubro de 2012

Alguém








Alguém


Alguém me levou de mim
Alguém que eu não sei dizer
Alguém me levou daqui.

Alguém, esse nome estranho,
Alguém que eu não vi chegar
Alguém que eu não vi partir

Alguém, que se alguém encontrar,
Recomende que me devolva a mim.


Palavras de uma amigo....



Mais que dizem o que sinto hoje, as lágrimas que choro hoje, a dor que sinto hoje.... Porque aconteceu eu não sei, se esse é o fim eu também não sei, só sei que o muro construido foi tão grande que não consigo gritar, não consigo sair, não consigo te alcançar.......

Essa tortura velada parece uma morte silenciosa e anunciada lá trás, um veneno solto no ar que me atingiu em cheio, quando as palavras de uma serpente disse: O ... é da ....rinha.



Dryca, 2012.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sangue





Nesses dias que uma imensa sombra paira sobre mim, e as lágrimas insistem em habitar no meu rosto, não tenho conseguido dizer o que sinto, um misto de emoções vivem em mim de forma furiosa, compulsiva e avassaladora... Ouso em citar o poeta que tanto amo e me traduz em momentos assim de  silencio necessário... Ouvindo o poeta me encontro e me significo, em suas palavras significantes em mim. Alguém me roubou de mim... Estou em uma viagem a procura dos meus olhos e da minha alma.

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor"

Dryca, 2012