segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Meu pranto





Meu pranto



No dia que o peso apoderar-se dos teus ombros, e tropeçares, que a argila dance, para equilibrar-te!

E, quando teus olhos congelarem, por trás da janela cinzenta,

E o fantasma da perda chegar a ti... 

Que um bando de cores, índigo, vermelho, verde

E azul celeste, venha despertar em ti,

Uma brisa de alegria.


Quando a vela se apagar no barquinho do pensamento,

e uma sensação de escuro estiver sobre ti,

que surja para ti, uma trilha de luar amarelo,

para levar-te a salva pra casa.


Que o alimento da terra seja teu!

Que a claridade da luz te ilumine!

Que a fluidez do oceano te inunde!

Que a proteção dos antepassados,

esteja com você!


E assim... 

Autor desconhecido.



Dryca, 2012.

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