quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sangue





Nesses dias que uma imensa sombra paira sobre mim, e as lágrimas insistem em habitar no meu rosto, não tenho conseguido dizer o que sinto, um misto de emoções vivem em mim de forma furiosa, compulsiva e avassaladora... Ouso em citar o poeta que tanto amo e me traduz em momentos assim de  silencio necessário... Ouvindo o poeta me encontro e me significo, em suas palavras significantes em mim. Alguém me roubou de mim... Estou em uma viagem a procura dos meus olhos e da minha alma.

"Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor"

Dryca, 2012

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