quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ondas do mar.






Ondas do mar.



Alguém me pode dizer onde começa e termina as ondas do mar? Onde elas querem chegam, onde elas querem estar? Porque elas não permanecem aonde vão? Porque sempre estão em movimento? E nunca é pra ficar?

Hoje eu me sinto uma onda no mar, uma vontade imensa de partir, de ficar, de criar raízes e fincar no solo, ao mesmo tempo de viajar e longe bem longe de tudo me curar.

Deixar as lágrimas que corre no meu rosto cair devagar, sem medo e sem pressa pra falar. Esquecer todo movimento das ondas que me fizeram navegar e agora me faz chorar.

Em uma redoma de vidro eu queria estar, quem sabe assim longe das suas garras eu poderia sarar e um dia quem sabe voltar a viver e a amar.



Dryca, 2012.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sofrimento nem sempre nosso de cada dia...






Sofrimento nem sempre nosso de cada dia...

Ao ouvir uma estória de amor me pus a pensar em várias facetas para o desfecho dessa saga, não vivida por mim mais como se em mim fosse poderia sentir assim... As vezes a imaginação que paira sobre meus sonhos e sentimentos me permitem explorar universos ainda não habitados.

Supostamente moída de tanto chorar as dores de uma saudade, somos posto e exposto a vida como carne expostas numa vitrine de uma loja...  Sangra minha dor.

Um amor que eu chamava de meu foi um vilão voraz com uma espada em punho a me encurralar com suas palavras e seus beijos. Foste tu, cavalheiro sagaz ao me conquistar e me prender em tuas armadilhas de relacionamento. Presa fácil eu cedi aos teus encantos. Tenho culpa sim, tenho amor enfim.

O sol brilhara amanhã, a vida vai voltar ao movimento normal, meu coração irar bater como antes, só algo em mim não será igual, você.

Quem sabe quantas voltas o mundo pode dar ate nossos caminhos se cruzarem novamente? Quem sabe minha presença em ti pode fará você sentir saudades de me ter? Quem sabe um dia qualquer no calendário nós possamos nos vê novamente?

São tantos questionamentos que ficam soltos nas pétalas da rosa da vida sem que se possa prevê... Um dia no Outono da vida os ventos sopraram as pétalas como respostas a tantos questionamentos, resta saber se ainda importará a mim querer saber de você ou não.

Foi o que eu imaginei...


Dryca, 2012.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Lábios





Lábios



Teus lábios são macios e quentes

Acende meu corpo e me deixa ardente

Cala meus desejos e me faz gritar

Chamando por ti uma noite inteira sem parar

Desliza suas mãos na minha pele

Descobre segredos e faz com quê me revele

Em várias mulheres me transformo em poucas horas

Vem me faz feliz sem demoras.




Dryca, 2012





quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cio





Cio



Li essa poesia e me identifiquei de imediato, não conheço o autor, por isso não posso lhe dá os devidos créditos e os parabéns 
também...

Mais compartilho aqui meu desejo e loucura insana de amar livremente, sem pudores, sem amarras e sem medo, principalmente sem medo...



“Se você me amasse, eu me transformaria no que sou

Eu sou sereia: meio mulher, meio bicho.

Gosto de mim assim:

Meio metamorfose: meio louca

E meio a fim de te dar um beijo:

aquele beijo: que me transporta para onde eu sempre estive e pouco estou:

O lugar onde eu sou plena de chuva, de sol, de bocas, de olhos; plena de mim...

Sou toda presente, sou cadela no cio...

Sou infinita me perdendo em você.

Sou túnel do tempo, túnel do espaço “



Dryca, 2012.

domingo, 6 de maio de 2012

Sem rumo





Sem rumo



Determinados momentos na vida eu me sinto uma idiota. Enquanto meu coração anseia em viver um conto de fadas, minha razão me leva a realidade crua das ruas onde ando... Tudo poderia ser mágico como nos filmes, mais ate eles andam tão chatos e previsíveis que não vale a pena assistir.

Então será que vale a pena insistir? Ao mesmo tempo, que sonho de olhos abertos, flutuo por ares ate então não explorados...  A insegurança dos meus sentimentos me estressa, estressada não consigo pensar nem sentir...

A clareza das palavras me falta, talvez por refletir o que há em mim, talvez por não saber o que há em mim, talvez por não saber quem é você, talvez por não saber o que quer de mim... 

Todos os questionamentos que minha mente insana reflete são delírios de uma prisão sem portas, cárceres sem celas, onde eu mesma me pus, na tentativa de entender o que se passa...

Por isso decidi voar, sem porto pra pousar, sem amarras pra me segurar, sem caminho a percorrer, simplesmente voar... Livre e selvagem como sempre quis estar, dessa forma o melhor de mim você pode provar e gostar. Desde que tenha o paladar apurado pra apreciar.



Dryca, 2012