domingo, 6 de maio de 2012

Sem rumo





Sem rumo



Determinados momentos na vida eu me sinto uma idiota. Enquanto meu coração anseia em viver um conto de fadas, minha razão me leva a realidade crua das ruas onde ando... Tudo poderia ser mágico como nos filmes, mais ate eles andam tão chatos e previsíveis que não vale a pena assistir.

Então será que vale a pena insistir? Ao mesmo tempo, que sonho de olhos abertos, flutuo por ares ate então não explorados...  A insegurança dos meus sentimentos me estressa, estressada não consigo pensar nem sentir...

A clareza das palavras me falta, talvez por refletir o que há em mim, talvez por não saber o que há em mim, talvez por não saber quem é você, talvez por não saber o que quer de mim... 

Todos os questionamentos que minha mente insana reflete são delírios de uma prisão sem portas, cárceres sem celas, onde eu mesma me pus, na tentativa de entender o que se passa...

Por isso decidi voar, sem porto pra pousar, sem amarras pra me segurar, sem caminho a percorrer, simplesmente voar... Livre e selvagem como sempre quis estar, dessa forma o melhor de mim você pode provar e gostar. Desde que tenha o paladar apurado pra apreciar.



Dryca, 2012

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